A última leva de artistas da Uzyna Uzona chegou hoje à Liége, completando assim as 52 pessoas que fazem Bacantes, nos dias 13, 14 e 15, encerrando o festival Europalia, grande mostra panoriamica das artes brasileiras que acontece desde outubro na Bélgica e países limítrofes.
Depois de escalas no Rio de Janeiro, Lisboa, Brasília, em viagens de até 24 horas de duração, o Tyaso de técnicos/artistas será completado amanhã pelo operador das legendas, no primeiro ensaio corrido.
Desde o dia 5 parte da trupe trabalha na montagem e organização do espaço onde vai acontecer o rito, o Manége de La Caserne Fonck, um antigo galpão militar de equitação, parte de uma caserna que ocupa um grande quarteirão na margem direita do rio Mouse. Esse complexo hoje é ocupado pela faculdade de arquitetura da Universidade de Liége e outros equipamentos culturais.
Carila Matzenbacher, arquiteta cênica que trabalha no Oficina desde 2009, foi uma das primeiras a chegar e enviou notícias junto com fotos do teatro do dia 6 de janeiro.
“Ió! Finalmente cheguei em Liege, por volta das 13h, e fui direto ao teatro. O Galpão onde estamos é lindo. Já estavam construídos um mezanino e dois módulos de arquibancadas.”
Agora, 5 dias depois, faltam acertos finais para o ensaio, passagem de som, últimas conexões no sistema de vídeo e transmissão ao vivo pela internet, e a estreia acontece na sexta-feira.
*Os horários são: 19h na sexta-feira (16h no Brasil) e 16h no sábado e domingo (13h no Brasil).*
Para amanhã a produtora Ana Rúbia envia o roteiro:
11 horas – Rodox (som) passagem de som da banda e ajuste das posições dos instrumentos. O piano JÁ ESTÁ AFINADO e no local mais apropriado. Falta montar os demais sets.
14h30 – Os camarins estarão liberados para que todos se apropriem de seus pedaços. A partir dessa hora teremos uma equipe de televisão circulando pelos bastidores para colher depoimentos e imagens. Trata-se de um programa estilo Jornal Nacional da Globo.
16h30 – A pista estará liberada para que os ATORES passem os microfones.
17 horas – começamos a CORRER BACANTES no Ensaio Geral.
A produtora Ana Rúbia e o ator Roderick Himeros acompanham a montagem
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Trabalhando ao lado dos técnicos do Teatro de La Place, anfitrião do Oficina, com excelentes condições de produção – o Manége conta com uma oficina bem aparelhada no subsolo, e toda maquinaria moderna que o trabalho de teatro precisa hoje – e apesar dos muitos atritos entre a equipe brasileira e a equipe belga, necessários para que se realize a arquitetura cênica que as Bacantes exigem, o Tyaso do Oficina faz dois ensaios, nesta quarta e quinta-feiras, estreia na sexta, e repete o rito no sábado e domingo, convidando os Belgas à uma festa tragicomicorgiástica de Teatro Musical Brasileiro.
Depois da Bélgica o Oficina segue para Lisboa, para mais três sessões no Teatro São Luiz, entre os dias 20 e 22 de janeiro.
