[:pb][vc_row][vc_column][vc_single_image image=”5252″ img_size=”full” alignment=”center”][vc_empty_space][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/3″][vc_empty_space][vc_single_image image=”5291″ img_size=”full” add_caption=”yes”][vc_empty_space][/vc_column][vc_column width=”2/3″][vc_empty_space][vc_column_text]O rito vive a chegada de Dionyzio , filho de Zeus e da mortal Semelle, em sua cidade natal, TebaSP, que não o reconhece como Deus. Trava-se o embate entre o mortal Penteu, filho de Agave, que, através de um golpe de estado, tomou o poder do avô, o Governador Kadmos e tenta proibir a realização do Teatro dos Ritos Báquicos oficiados por Dionyzio e o Coro de Bacantes e Sátiros nos morros da cidade.
[/vc_column_text][vc_empty_space][vc_column_text]Penteu é a personagem mais contemporânea da peça. Ele incorpora o pensamento dominante, herança do legado racista, patriarcal, escravocrata e sexista, que tem na propriedade privada a legitimação de genocídios; no discurso de hategroups que não conseguem contracenar com as diferenças e no privatizante e “apolítico” projeto neoliberal.
[/vc_column_text][vc_empty_space height=”52px”][vc_column_text]No terceiro ato, o coro de Bacantes e Sátiros que presentificam a multidão insurgente, conduzidos por sua mãe, estraçalham e devoram Penteu num trágico banquete antropófago – um rito de adoração da adversidade. Nesse movimento, o coro se revela mais contemporâneo que Penteu, pois vai em direção ao primitivo, num retorno ao pensamento em estado selvagem com percepção da cosmopolítica indígena, que hoje nos mostra como totemizar a predação e o trauma social do capitalismo e do antropocentrismo que atravessam continentes e séculos carregando a mitologia do Progresso a qualquer custo.[/vc_column_text][vc_empty_space][vc_column_text]Com músicas compostas por Zé Celso, incorporando o Teatro de Revista, Bacantes vai muito além do musical americano, e depois de 20 anos da estreia, a evolução musical do Coro do Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona, desde as montagens de Os Sertões até as imersões nas obras de Villa Lobos e Paul Hindemith, preparou a companhia para a atuação nesta ópera eletrocandomblaica com a qualidade que lhe é devida. A música é executada ao vivo pelos coros & banda.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/3″][vc_empty_space][vc_empty_space][vc_column_text]
BACANTES 2016-2017
[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/3″][vc_empty_space][vc_video link=”https://www.youtube.com/playlist?list=PLTN97D_XfEQGoDPCvDPof_4WwxYACII9d” title=”WebSérie BACANTES”][/vc_column][vc_column width=”1/3″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_empty_space][vc_column_text]Carnaval da Origem do Teatro Dionizíaco no Brasil
A Revolução do Amor na ERA da ANTROPOFÊMEA
TER A CABEÇA DO INIMIGO NAS MÃOS
Em 2016, comemorando 21 anos de sua estreia, a peça foi recriada em uma montagem que contracena com a “ordem e progresso”, a crise Política y Econômica, e a ascensão do fascismo no Brasil e no mundo. O público que lotou as sessões do Teatro Oficina e do Sesc Pompeia se apropriou do espetáculo como lugar de reexistência frente à onda conservadora que, a todo custo, tenta impedir a potência da multidão, encarnada nos delírios dionisíacos, no phoder da presença, para celebrar juntos e produzir alegria – ação biopolítica mais que necessária nos dias de hoje.
[/vc_column_text][vc_empty_space][vc_column_text]2017 começou quente com violentas rebeliões seguidas de chacinas em presídios, expondo o abscesso fechado do sistema carcerário brasileiro e das políticas de segurança pública nacionais. Vivemos a crise de um sistema punitivo racista, misógino e elitista, que criminaliza a pobreza e todas as instâncias de alteridade fora da falsa normalidade imposta. Nas prisões superlotadas, 40% da população carcerária não foi sequer julgada.[/vc_column_text][vc_empty_space][vc_column_text]A posse de Donald Trump também reforçou o discurso de uma extrema direita racista, sexista e xenófoba, com as medidas assinadas em seus primeiros dias de governo – construção do muro fronteiriço com o México, restrição de entrada nos EUA de cidadãos de países em sua maioria muçulmanos, autorização de construção de oleodutos em reservas indígenas…[/vc_column_text][vc_empty_space][vc_column_text]Ao mesmo tempo, em todo o mundo, coros bacantes – em grego, atuantes – reexistem e celebram a luta pelas liberdades e pela descriminalização dos seres humanos.[/vc_column_text][vc_empty_space][vc_column_text]Milhões de pessoas da nova esquerda, nascida das Culturas que emergiram no Poder das Mulheres, Gays, Lésbicas, Bi, Trans, Travecas, Negras, estudantes, migrantes, os de dentro e os de fora de todas as caixas, lutadores do CORPO HUMANO, tomaram as ruas, insurgentes contra a hegemonia patriarcal, protagonista de retrocessos em escala global.[/vc_column_text][vc_empty_space][vc_column_text]Essas mobilizações protagonizadas por Bacantes – mulheres que sabem de si – tem agora pra seu enriquecimento os chamados povos indígenas, com sua sabedoria milenar na defesa da Vida no Planeta Terra, conhecedores de uma cosmologia que nos inflama com um novo comportamento humano, em um devir-índio multinaturalista.[/vc_column_text][vc_empty_space][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/3″][/vc_column][vc_column width=”1/3″][vc_empty_space][vc_video link=”https://www.youtube.com/watch?v=By14wmcdUoY” align=”center” title=”Metrópolis – Tv Cultura”][vc_empty_space][/vc_column][vc_column width=”1/3″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/6″][/vc_column][vc_column width=”1/3″][vc_single_image image=”5254″ img_size=”full” alignment=”center”][vc_empty_space][/vc_column][vc_column width=”1/4″][vc_column_text]405 a.C.
Bacantes, Bakxai, é a última tragédia escrita por Eurípedes, o terceiro grande dramaturgo grego, que dedicou a maior parte de suas peças a um conteúdo social, onde era frequente a ausência de mitos. Na velhice, é exilado na Macedônia em uma casa situada ao lado de um terreiro de velhas bacantes, onde escuta celebrações dos ritos da origem do teatro, preservados por elas. Eurípedes documenta e reconstrói esses ritos, bem mais remotos que ele, em 25 cantos e cinco episódios.
[/vc_column_text][vc_empty_space][/vc_column][vc_column width=”1/6″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][vc_column_text]1983 – 1986 – CRIAÇÃO DA DRAMATURGIA BRAZYLEIRA
O Teatro Oficina prepara a primeira versão do texto, finalizada em 1987. Nos anos 80, a companhia realiza diversos trabalhos de coro, composição de músicas e constrói uma dramaturgia antropófaga. São co-autores dytirambistas dos tyasos dionizíacos Eurípedes, Zé Celso, Catherine Hirsch, Denise Assunção e Marcelo Drummond.
[/vc_column_text][vc_empty_space][vc_single_image image=”5296″ img_size=”full” add_caption=”yes” alignment=”center”][vc_empty_space][/vc_column][vc_column width=”1/2″][vc_single_image image=”5255″ img_size=”full” alignment=”center”][vc_empty_space][vc_column_text]1993 | TERREIRO ELETRÔNICO D LINA BARDI E EDSON ELITO
O texto de 1987 é matriz e incorpora em sua estrutura poética peças que serão encenadas a partir da década de 90. E antes da montagem do espetáculo, a dramaturgia se materializou na construção do terceiro Teatro Oficina, de Lina Bo Bardi e Edson Elito, paradoxalmente inaugurado com Ham-Let, de Shakespeare, em 1993, e com projeto arquitetônico inspirado diretamente nas necessidades dos elementos da arquitetura cênica de Bacantes: terreira eletrônica, extratoporto, chão de cimento com tira de terra crua, céu aberto em teto móvel para comunicação com os urânidas, jardim túmulo de Semele, fogo, fonte de Dirce – cachoeira. Esse espaço, dramaturgicamente arquitetado, em 2015, foi eleito o melhor teatro do mundo, segundo o The Guardian.[/vc_column_text][vc_empty_space][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/3″][vc_empty_space][vc_column_text]1995 | PRIMEIRO NASCIMENTO
Bacantes teve sua primeira montagem, sua estreia, no Teatro Grego de Ribeirão Preto dia 11 de agosto de 1995, noite de Aniversário de 33 anos do Ator q criou a Persona de Dionísios Marcelo Drummond. A implantação deste Rito no Brasil, iria revolucionar os Caminhos do Oficina Uzyna Uzona com o Ritual de sua 1ª Ópera de Carnaval.
[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”2/3″][vc_empty_space][vc_empty_space][vc_column_text]
A peça é a grande diretora da linguagem desenvolvida pela companhia: tragykomédyOrgyas, óperas de carnaval elektrocandomblaicas.
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/3″][vc_single_image image=”5294″ img_size=”full” add_caption=”yes”][/vc_column][vc_column width=”1/3″][vc_empty_space height=”42px”][vc_single_image image=”5258″ img_size=”full” add_caption=”yes”][/vc_column][vc_column width=”1/3″][vc_empty_space][vc_column_text]1996 | PÚBLICO ATUADOR
Estreou em 1996 no Teatro Oficina, já terreiro eletrônico de Lina Bo Bardi e Edson Elito, encenada como ópera de Carnaval para cantar o nascimento, morte e renascimento de Dionyzio, Deus do Teatro, do vinho e do carnaval.
O público, apaixonado pela pulsão teatral, na primeira temporada de Bacantes passou pelo rito de passagem à outra Re-iniciação: do Teatro Orgyástico, aberto para todas as democracias, vivo, como a Multidão nos Coros da Tragédia Grega ou nos antigos carnavais. Foi o embrião de um coro que nas décadas seguintes atuou no dia a dia dos espetáculos da companhia.
[/vc_column_text][vc_empty_space height=”12px”][vc_video link=”https://www.youtube.com/watch?v=8VNe1YFybZw” align=”center” title=”Caetano e as Bacantes”][vc_empty_space][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_empty_space][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_empty_space][vc_column_text]1997 – 2011
O texto phalado em brazyleiro, pra boca de todos, é encenado em diversos teatros de estádio – espaços cênicos construídos com estrutura semelhante ao Teatro Oficina, sempre em formato de pista, e Bacantes é apresentada para multidões em muitas cidades do Brasil e do Mundo: Araraquara, Brasília, Salvador, Recife, Belém, Manaus, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Fortaleza, Liége e Lisboa.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/3″][vc_empty_space][vc_video link=”https://www.youtube.com/watch?v=lcIhRxSgQB4″ align=”center” title=”Dionisíacas 2010″][vc_empty_space][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][/vc_column][vc_column width=”1/2″][vc_empty_space][vc_column_text]BACANTES – FICHA TÉCNICA
Texto:
EURÍPEDES
Versão brazyleira
CATHERINE HIRSCH
DENISE ASSUNÇÃO
MARCELO DRUMMOND
ZÉ CELSO MARTINEZ CORREA
Tradução para o inglês | Legendas
ANA HARTMANN y MARIA BITARELLO
DIREÇÃO E MÚSICA
JOSÉ CELSO MARTINEZ CORREA
Conselheira poeta
CATHERINE HIRSCH
Direção Musical:
MARCELO PELLEGRINI
GUILHERME CAZALVARA
CHICÃO
Direção de Cena:
ELISETE JEREMIAS
OTTO BARROS
TYAZO:
Dionysio
MARCELO DRUMMOND
Penteu
FRED STEFFEN
Tirézias
ZÉ CELSO MARTINEZ CORREA
Semele
CAMILA MOTA
Zeus
RODERICK HIMEROS
Kadmos
RICARDO BITTENCOURT
Hera
VERA BARRETO LEITE
Rheia e Coriféria Negra
CARINA IGLESIAS
Coriféria Negra
DENISE ASSUNÇÃO
Agave e Moira Corta Vida
JOANA MEDEIROS
Autonoe e Moira Puxa Vida
LETÍCIA COURA
Hino e Moira Tece Vida
MARIANA DE MORAES y NASH LAILA
Pã
RODERICK HIMEROS
Ganimedes
OTTO BARROS
RODERICK HIMEROS
Ampelos
LUCAS ANDRADE
Cupido
KAEL STUDART
Mensageiro I
RODERICK HIMEROS
Mensageiro II
MARCIO TELLES
Comandante da Tropa de Elite
TONY REIS y CYRO MORAIS
Harmonia e Paz
CAMILA GUERRA Y DANIELLE ROSA
Afrodita
MÁRCIO TELLES
Artemis
WALLACE RUY
Coripheia
SYLVIA PRADO
Touro enfurecido
CYRO MORAIS
Adoração
VERA BARRETO LEITE
Bacantes
BÁRBARA SANTOS
CAMILA GUERRA
CLARISSE JOAHANSSON
DANIELLE ROSA
FERNANDA TADDEI
GABRIELA CAMPOS
MARINA WISNIK
NASH LAILA
WALLACE RUY
Satyros & Coro de Penteu
CYRO MORAIS
IGOR PHELIPE
KAEL STUDART
LEON OLIVEIRA
LUCAS ANDRADE
RODERICK HIMEROS
RODRIGO ANDREOLLI
TONY REIS
TÚLIO STARLING
BANDA ANTROPÓFAGA
GUILHERME CAZALVARA (bateria e trompete)
FELIPE BOTELHO (baixo elétrico)
ITO ALVES (percussão)
CHICÃO (piano e teclados)
MOITA (guitarra elétrica)
ANDRÉ SANTANA LAGARTIXA (bateria)
Sonoplasta
DJ JEAN CARLOS
Preparação Vocal
GUILHERME CALZAVARA
CHICÃO
Preparação corporal/dança/atuação
MÁRCIO TELLES
SERGIO SIVIERO
HUGO RODAS
Figurino
SONIA USHIYAMA
GABRIELA CAMPOS
CAMILA VALONES
SELMA PAIVA
VALENTINA SOARES
SYLVIA PRADO
Camareira
CIDA MELO
Maquiagem
CAMILA VALONES
PATRÍCIA BONÍSSIMA
Arquitetura Cênica
CARILA MATZENBACHER
MARÍLIA CAVALHEIRO GALLMEISTER
CLARISSA MORAES
Objetos
CRIAÇÃO COLETIVA DA COMPANHIA
Objetos cênicos
RICARDO COSTA
Máscara de Dionyzio
IGOR ALEXANDRE MARTINS
Contraregragem/maquinária
OTTO BARROS
ELISETE JEREMIAS
CARILA MATZENBACHER
MARÍLIA CAVALHEIRO GALLMEISTER
BRENDA AMARAL
Residência no Processo Criativo da Direção de Cena
ANA SOBANSKY
Cenotecnia
JOSÉ DA HORA
Som
FELIPE GATTI
Assistentes de som
RAIZA SORRINI
Iluminação
desenho dos mapas de luz, afinação, direção do roteiro de operação, coro de pin-beams e operação de luz ao vivo
CIBELE FORJAZ
Direção técnica e de montagem, Co-operação de luz ao vivo
PEDRO FELIZES
LUANA DELLA CRIST
Coro de pimbeans
CAMILE LAURENT
LUCIA RAMOS
NARA ZOCHER
Cinema ao vivo
IGOR MAROTTI (diretor de fotografia, câmera)
CAFIRA ZOÉ (câmera)
PEDRO SALIM (corte de mesa, vídeo mapping)
Produção Executiva e administração
ANDERSON PUCHETTI
Produção
EDERSON BARROSO
Direção de Produção, Estrategistas e Captação
CAMILA MOTA
MARCELO DRUMMOND
ZÉ CELSO
Editoria WEB
BRENDA AMARAL
CAFIRA ZOÉ
IGOR MAROTTI
Núcleo de Comunicação Antropófaga | Mídia Tática
BRENDA AMARAL
CAFIRA ZOÉ
CAMILA MOTA
Projeto Gráfico e Poster
IGOR MAROTTI
Texto do Programa
CAFIRA ZOÉ
CAMILA MOTA
ZÉ CELSO
Fotógrafos
CAFIRA ZOÉ
IGOR MAROTTI
JENNIFER GLASS
Programação WEB
BRENDA AMARAL
Operação de legendas
MARIA BITARELLO
Makumbas Graphykas
CAFIRA ZOÉ
CAMILA MOTA
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][:]