#QueroRODAVIVAnoTeatroOficina

RODA VIVA, de Chico Buarque é a montagem que comemora os 60 anos do Teatro Oficina. Seja um co-produtor! Faça parte da história dessa obra de arte viva!

Meta 1 – Restaurar uma obra de arte! : R$ 790.000,00

COLABORE! benfeitoria.com/rodaviva

UMA APOSTA NA CULTURA–INFRA-ESTRUTURA DA VIDA!
OFICINA 60 RODA VIVA: SONHA E INVESTE QUE DÁ!

 

Está aberta a campanha de financiamento coletivo que comemora os 60 anos de uma obra de arte, patrimônio cultural do país: o Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona. Criado coletivamente há 6 décadas por quase 2000 artistas, tem como diretor o maior encenador brasileiro, José Celso Martinez Corrêa. Um dos expoentes dessa criação é a sede da companhia, o prédio, obra de arte de Lina Bo Bardi e Edson Elito, tombada como patrimônio nacional, localizado no bairro do Bixiga, um mangue fértil da cidade, que luta para não ter toda forma de vida, diversa e potente, esmagada pela especulação imobiliária. No Teat(r)o Oficina arquitetura e encenação são indissociáveis y por essa alquimia, em 2015, foi reconhecido pelo jornal britânico The Guardian como o teatro mais bonito e intenso do mundo, seguido por Epidaurus, na Grécia!

Arte, cultura y imaginação são infra–estruturas da vida, fundamentais para viver y enfrentar momentos de crise e instabilidade como os que atravessamos agora. Há 60 anos a companhia Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona produz, ininterruptamente arte, ciência y cultura. Somos um movimento, uma potência.

Essa campanha é um movimento coletivo de amantes da arte e da vida, um ato político de alegria e de luta! Um movimento que deseja o Teat(r)o Oficina forte! Calibrado técnica e artisticamente em sua plena potência pra receber o fogo histórico de RODA VIVA. A valoração econômica, através dessa campanha de crowdfunding, é fundamental para a manutenção do edifício, obra de arte tombada pelo CONPRESP, CONDEPHAAT e IPHAN e premiada na Quadrienal de Praga.

A crise política que vivemos se revela na grave e sintomática falta de políticas públicas de incentivo à cultura. Em 2016, perdemos o patrocínio da Petrobras, que por 11 anos nos fomentou o trabalho, a pesquisa y a criação. O resultado dessa interrupção ameaça a continuidade, em plana potência, deste trabalho tão valioso. Sem o patrocínio está comprometida a manutenção do espaço, dos equipamentos e principalmente a montagem de novos espetáculos. Vimemos nesse momento uma ascensão moralista no Brasil (e no mundo) que criminaliza a arte e acultura. O investimento público nessas áreas nos últimos dois anos teve uma drástica redução e pode deixar uma cicatriz irreversível na formação cultural brasileira. Caminhamos a passos largos para um emburrecimento geral da nação. Artistas estão sendo perseguidos, censurados y proibidos de trabalhar por governos y por parte da sociedade civil. Com o Teat(r)o Oficina não é diferente. Somos hoje a Companhia de Teatro mais longeva em atividade no país y, no entanto, pela nossa linguagem, pela nossa dimensão, pela nossa maneira de existir, vivemos uma real ameaça de extinção: como as Baleias Azuis, os Recifes de Coral, ESTAMOS VIVOS, lutando para continuar.

Fernanda Montenegro, xamã do Teatro, em entrevista recente nos alerta: quando o teatro vai mal, o país vai mal. Neste 2018, RODA VIVA, peça de CHICO BUARQUE encenada pelo TEATRO OFICINA, completa 50 anos. A primeira montagem foi atacada y interrompida brutalmente pelo Comando de Caça aos Comunistas (CCC) na Ditadura Civil Militar. RODA VIVA é acontecimento. Nesse momento de censura, perseguição y criminalização de artistas, de linguagens, de liberdades, desejamos RODA VIVA no Teat(r)o Oficina, no AQUI AGORA de 2018. Somos labaredas em tempos de insurreição! Para rceber RODA VIVA na nossa terra, o Teat(r)o Oficina, será preciso restaurar, preservar y dar fôlego à manutenção do espaço, como um ato cosmopolítico de reexistência.

O TEATRO É A ARTE DO ENCONTRO AO VIVO. Somos um teatro de coro que atua com a multidão, ligado à vida, às cidades, à terra. Em abril deste ano, um coro de artistas unido à uma pequena multidão ávida de viva, financiou a temporada de O REI DA VELA, espetáculo icônico da companhia, no Rio de Janeiro, em um crowdfunding bem sucedido na Benfeitoria. Essa empreitada foi coroada com um enorme sucesso de crítica e público, que lotou todas as sessões da magnífica Grande Sala da Cidade das Artes. Essa experiência nos dá fôlego para mais uma vez CHAMAR O CORO DA MULTIDÃO para esta CAMPANHA COLETIVA, ainda mais ousada. Queremos criar, juntxs, um cordão dourado de amantes que financie coletivamente essa arte praticada desde 1958 e seu espaço, patrimônios artísticos brasileiros.

FAÇA PARTE DESSA HISTÓRIA DE 60 ANOS! Participe dessa CAMPANHA COLETIVA DE FINANCIAMENTO: OFICINA 60 #QueroRODAVIVAno TeatroOficina

METAS DE CAMPANHA – OFICINA 60 – A RODA VIVA DO TERREIRO ELETRÔNICO

1º META

Prevê a renovação de equipamentos de som, luz, vídeo, direção de cena, comunicação, pintura e restauros do edifício; é a preparação do espaço para receber RODA VIVA. Sem alcançar essa meta, é inviável a temporada da peça na comemoração dos 60 anos da companhia.

Neste momento de maior desigualdade na história da humanidade, faça parte dessa histórica mobilização em direção à vida! O crowdfunding que dará vida às comemoracões dos 60 anos do Teat(r)o Oficina permitirá a continuidade da criação e pesquisa da mais longeva companhia de teatro do Brasil. Esse trabalho tem um valor incomensurável para a arte, a cultura e a liberdade.

É TUDO OU NADA! PRECISAMOS ATINGIR A META–TESÃO DESSA FESTA

1º MOVIMENTO – RODA VIVA AQUI AGORA – ESTAMOS VIVOS

O Teat(r)o Oficina, como núcleo de criação permanente, é um espaço de criação e produção de conhecimento. Gerações se formaram assistindo e vivendo os espetáculos da companhia.

Na terra em transe de 1967, uma primavera cultural floresceu com a tropicália. A encenação pela companhia de O REI DA VELA, peça de Oswald de Andrade, revelou ao mundo a Antropofagia e inúmeras obras de arte foram paridas nesse movimento de descolonização cultural.

Os coros das ruas de 68, com o fogo do tempo encarnado nos corpos, na alegria da percepção do aqui e agora em todo o mundo, invadiram a encenacão de RODA VIVA. Coros gregos retornaram ao teatro e com eles, o prazer de se dissolver na multidão.

A encenação de RODA VIVA sofreu um corte violento: – a invasão do teatro e o espancamento dos atores em São Paulo pelo CCC, comando de caça ao comunistas; e pelo 3ª exército, em Porto Alegre. E em seguida, o decreto do AI 5, que instaurou o período mais sombrio da Ditadura Militar. Essa interrupção teve conseqüencias irreparáveis na produção artística brasileira. Além da censura aos espetáculos, o público foi proibido de frequentar muitos teatros.
O Teatro, arte que desde o Teatro Brasileiro de Comédia floresceu como linguagem, com esse corte nunca mais se recuperou.

A bilheteria, até os anos 60, foi a principal fonte de renda das companhias. A tradição de pagar o ingresso pela cultura existiu mesmo em grupos com financiamento, como foi o caso do TBC, onde Franco Zampari, em 1948, aglutinou milionários da elite paulistana para investir em um teatro de repertório com o pagamento permanente de artistas e técnicos. A constelação do TBC era formada por uma geração que teve Cacilda Becker, Adolfo Celi, Sérgio Cardoso, Paulo Autran, Tônia Carreiro, Cleyde Yáconis, Walmor Chagas – artistas que saíram desse celeiro de criação e fundaram muitas outras companhias, capitaneadas por essas estrelas. As jovens companhias surgidas a partir do fim da década de 50, como o Teat(r)o Oficina e o Teatro de Arena, com estruturas de criação e linguagens muito diferentes tinham também a bilheteria como importante fonte de renda. Além de parte fundamental do orçamento, é a valoração direta entre artistas e o público. As sessões de terça a domingo, foram substituídas por curtas temporadas. A bilheteria, substituída por leis de incentivo, hoje criminalizadas.

2º MOVIMENTO – RENASCIMENTO

LEVANTA, E DANÇA!

O financiamento coletivo da temporada de RODA VIVA no Teatro Oficina retorna ao elo interrompido em 68 – quando da proibição da peça em todo territírio nacional.        O AQUI AGORA de 2018 clama pela ativação coletiva, numa co-produção do público ao público!
É urgente interromper a ascenção da burrice, do não saber de si, da falta de conhecimento do próprio corpo, do medo da loucura, do pânico da subjetividade.
FAÇAM PARTE DESSA ORGYA DA CULTURA E DA ARTE!

VIVER SEM TEMER HÁ DE SER UMA FESTA!

LEVANTA, E DANÇA!

 

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