TEMPORADA RODA VIVA EM AGOSTO (2019)

ATENÇÃO

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MAIS 4 SEMANAS D RODA VIVA EM AGOSTO!
Em julho faremos uma pausa mas voltaremos com sessões de 2 a 25-8!

Sex e Sáb 20h, Dom 19h
Ingressos à venda: http://bit.ly/rodavivanoOficina
(e sempre tem uma cota de ingressos na bilheteria do teatro 1h30 antes de cada apresentação!)

SERVIÇOS | RODA VIVA
DE CHICO BUARQUE

2 a 25/8/19
Horários: Sexta e sábado, 20h. Domingo, 19h

Ingressos:
R$ 60 inteira
R$ 30 meia (estudantes, aposentados, professores e artistas)
R$ 25 moradores do Bixiga (necessário comprovante de residência)
R$5 (estudantes secundaristas de escola pública, imigrantes, refugiados, moradores de movimentos sociais de luta por moradia) – limitados à 10% da lotação diária

Local: TEATRO OFICINA UZYNA UZONA – Rua Jaceguai, 520 – Bixiga, São Paulo, SP
Duração: 4h (com intervalo de 15 minutos)
Indicação etária: 14 anos

Seja co-produtor do Teatro Oficina: https://benfeitoria.com/teatroficina

SINOPSE

A dramaturgia de Roda Viva é a ascensão e queda de Benedito Silva (Roderick Himeros), cantor e compositor de sucesso inventado e fabricado pela mídia. A trama se desenvolve pelas intervenções do Anjo da Guarda (Gui Calzavara) e do Capeta (Joana Medeiros), que fazem de Benedito o cantor de grande sucesso popular Ben Silver. Mané (Marcelo Drummond), amigo de juventude do protagonista, durante todo o espetáculo fica na mesa de bar, como um fio terra de Benedito que tem sua genialidade fabricada e ininterruptamente monitorada e redirigida pelos índices de popularidade. Assim, Ben Silver, o herói pop é transformado em Benedito Lampião, cantor “bem brasileiro, bem violento, cantando baião e marcando o ritmo na queixada”. Quando ele enfim é devorado pelo coro, sua esposa, Juliana (Camila Mota), o substitui como novo ícone da cultura, liberta da formatação, com um acordo cosmopolítico de produção.

Da dramaturgia original, canções que depois tornaram-se famosas no repertório do autor, como Roda Viva e Sem fantasia. Na montagem de 2018-19 foram incorporadas a obra prima de 2017 Caravanas e a bossa nova Cordão.

A primeira montagem acontece em 1968, ano emblemático de ebulição política e cultural no mundo. Na encenação, Zé Celso dá espaço para um novo agente que leva a dramaturgia adiante: o coro é o grande provocador de Benedito e sua dupla de empresários, já que a entidade múltipla e diversa vai se transfigurando e incorporando os sucessos e fracassos do ídolo construído. Neste 2018, a companhia põe em cena, pra além do show business, a criação e devoração dos mitos e messias do aqui e agora.

E foi no final de 1967 e início de 68 que o coro de RODA VIVA transformou radicalmente o Teat(r)o Oficina. A multidão que tomou o espaço do protagonismo era uma geração que trazia em si todas as revoluções.

Inaugurou-se ali a linguagem coral no teatro brasileiro, um retorno aos ritos, aos dityrambos gregos, à pré-lógica indígena, a descolonizar e radicalizar o fazer teatral em plena ditadura militar no Brasil, em pleno nascimento da Tropicália, movimento cultural antropófago. Se em 68 o coro de RODA VIVA quebrou a quarta parede entre palco e plateia, misturou e modificou o moderno teatro brasileiro, e consequentemente o teatro contemporâneo, hoje, 50 anos depois, a bola do coro de 68 foi recebida pelo coro de 2018, com a direção de quebrar todas as paredes, em escala urbana. A religação do povo com a Cultura e da Cultura com o povo.

COSMOLOGIA DA ENCENAÇÃO

RODA VIVA estreou 17 de janeiro de 1968 no Teatro Princesa Isabel, no Rio de Janeiro e depois teve temporada no Teatro Ruth Escobar em São Paulo. Grandes artistas atuaram na montagem como Flávio Império (cenários e figurinos); Klaus Vianna (coreografia); Heleno Prestes (Benedito Silva, Benedito Lampião), Antônio Pedro Borges (Anjo da Guarda), Marieta Severo e Marília Pêra (Juliana), Flávio São Thiago (Capeta), Paulo César Pereio (Mané), Rodrigo Santiago, Valquíria Mamberti, Hamilton Monteiro, Ruth Escobar, Ada Gauss, Alceste Castellani, Angela Vasconcellos, Fernando Reski, Maria Alice Camargo , Zezé Motta , Angela Falcão, Eudósia Acuña, Érico Vidal, Fábio Camargo, Jura Otero, Pedro Paulo Rangel, Samuel Costa Júnior, André Valli, Antônio Vasconcelos, Maria Alice Faria, Margot Baird; os músicos Leão, Brechov, Tião, Zelão, Guaxinim e Alex.

RODA VIVA 2018 | FICHA TÉCNICA
Texto: Chico Buarque
Versão 2018: Zé Celso
e Coro Teatro Oficina 2018
Diretor: Zé Celso
Assistente de direção: Beto Eiras
Conselheira Poeta: Catherine Hirsch
Benedito Silva: Roderick Himeros
Juliana: Camila Mota
Anjo: Marcelo Dalourzi
Capeta: Joana Medeiros e Zé Ed
Mané: Marcelo Drummond
O Coro: Cafira Zoé
Carol Castanho
Clarisse Johansson
Cyro Morais
Danielle Rosa
Fernanda Taddei
Isabela Mariotto
Kael Studart
Kelly Campello
Lucas Andrade
Marcella Maia
Mayara Baptista
Nolram Rocha
Sylvia Prado
Tony Reis
Wallie Ruy
Zé Ed

Diretor Musical: Felipe Botelho
Violoncelo: Amanda Ferraresi
Bateria: André Santana
Percussão: Carina Iglecias
Baixo: Felipe Botelho
Piano: Giuliano Ferrari
Percussão: Ito Alves
Guitarra: Moita Mattos
Preparação vocal: Beth Amin
Preparação rítmica: Ito Alves
Sonoplasta: Gustavo Lemos
Coreógrafo: Ibrahima Sarr
Preparação dos corpos Seneafrica e Höröyá:
Ibrahima Sarr, André Ricardo, Birima Mbaye, Moustapha Dieng e Aziz Mbaye
Desenho de Luz: Guilherme Bonfanti
Diretor de Cena: Otto Barros
Assistente da Direção de Cena: Felipe Wircker
Arquitetura Cênica e Direção de Arte: Carila Matzenbacher e Marília Gallmeister
Assistente: Marcelo X
Coordenador de Cenotecnia: Alício Silva
Equipe De Cenotecnia: Cleiton Willy, Reginaldo Nascimento, Francolino Gomes,
Renato Silva, Igor Gomes, Leandro Bruno, Claudemi Bruno, Gilberto Feli, Sabino Orosco
e Cássio Omae
Pirâmide: Fina Serralheria
Objetos Cênicos TVs, Nets, Mulher Veneno,
Boneco Ben Silver: Ricardo Costa.
Assistentes: Abmael Henrique e Rafael Lopes
Máscaras do coro das macacas: Osvaldo Gabrieli e Mateus Rosa
Cata-Vento Fachada: Fernando Brettas – Ono-Zone Estúdio
Pintura Artística: Vincent Guilnoto
Maquiagem e Figurino: Sonia Ushiyama
Assistente de Maquiagem: Lenin Cattai
Assistente de Figurino: Selma Paiva e Marcio Tassinari
Camareira: Cida Melo
Assistentes de Iluminação: Luana Della Crist, Pedro Felizes e Padu Palmério
Operadora da Luz: Cyntia Monteiro
Operadores de Canhão Seguidor: Ana Gabriela Rossetto, Angélica Taize e Filipe Sampaio
Estagiários da Luz: Ananda Giuliani e Guilherme Soares
Movings Lights: Camilo Bonfanti
Criação em 3D: Daniele Meirelles
Conselheiro Poeta da Luz: Chico Turbiani
Montadores de luz: Gabriele Souza, Diego F F Soares, Alexandre Souza e Vinícius Hideki Ramos
Agradecimento a Grissel Piguillem
Operadora de Som: Camila Fonseca
Assistente de Som e Microfonista: Clevinho Ferreira
Cinema ao vivo: Cecília Lucchesi e Igor Marotti
Direção de Produção e Estratégia:
Camila Mota, Marcelo Drummond e Zé Celso
Produtor Executivo e Administrador:
Anderson Puchetti
Produtores: Ana Sette e Ederson Barroso
Comunicação, Editoração
do Programa e Textos: Brenda Amaral,
Cafira Zoé e Camila Mota
Design Gráfico e Publicidade: Igor Marotti
Projeto Gráfico do Programa:
Igor Marotti, Cecília Lucchesi e Marcelo X
Transcrição da entrevista com Zezé Motta: Danielle Rosa
Pesquisa de Imagiário
e Makumbas Gráphicas:
Cafira Zoé e Camila Mota
Assessoria de Imprensa: Brenda Amaral
Fotografias e produção: Jennifer Glass
Loja Teatro Oficina: Maitê Arouca
Tradução para inglês e revisões de texto: Maria Bitarello
Operação de legendas ao vivo: Maria Bitarello e Maitê Arouca
Arquivista: Thais Sandrini

COMPRE: http://bit.ly/rodavivanoOficina

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